quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Análise: Black Eyed Peas mais conceitual do que nunca em "The Beginning"


O The Black Eyed Peas, a banda do momento, não quer deixar a peteca cair e, logo após a apoteótica turnê mundial já emenda o lançamento de seu novo álbum, "The Beginning". Depois de adicionar um toque brasileiro nas música sem "Monkey Business" e nos levar para uma viajem ao futuro com "The E.N.D", a idéia do grupo agora é misturar os sons e temas visuais do passado com uma roupagem futurista. Como sempre, o conceito é muito bem executado.

Nada melhor para resumir isso do que o primeiro single "The Time (Dirty Bit)". Utilizando samples de "Time Of My Life", do filme Dirty Dance, o grupo traz uma uma faixa totalmente eletrônica e dançante. Passado e presente se misturam de forma perfeita nesta música. O resultado, no entanto, não agradou aos críticos a princípio, mas o público médio adorou a idéia e "The Time" já é #1 em vários países. 

Esta faixa, porém, pode dar a idéia de que o álbum é totalmente eletrônico, e que os Peas deixaram o hip-hop divertido de lado de uma vez por todas. Mas isso, felizmente, não se confirma no decorrer do álbum. O que se vê é uma mistura de ritmos fenomenal, e o tema retro-futurista é levado ao pé da letra.

O estilo inconfundível do grupo está em "Light Up The Night"."Wait a minute, uno, dos. It's time to go! Adios!" . Só o BEP pra soltar uma frase dessas e soar cool rs. A música tem um ritmo bem leve e agradável. E logo se percebe que as vozes dos Peas são utilizadas juntas com muita freqüência, coisa que acontece em todo o decorrer do álbum, como Will havia prometido. 

"Love You Long Time" tem a pegada do BEP de antigamente, exceto pelas vozes robotizadas. Aliás o uso de autotune no álbum é constante. É uma faixa muito boa e gostosa de ouvir.

Em "XOXOXO" will.i.am e Fergie simulam um casal que se comunica constantemente por mensagens de texto, para se sentirem próximos. Esta faixa traz o que eles fazem de melhor: letra super divertida ao som de batidas inusitadas e refrão viciante, com as vozes de will e Fergie unidas por um bom uso de sintetizadores, dando um toque todo especial. Após ouvi-la é impossivel não ficar repetindo "hugs and kisses, hugs and kisses, X's and O's!"

"Someday", que dispensa sabiamente a participação de Fergie, mostra que os Peas se viram bem sem ela, trazendo uma música incrível. O ritmo é bem pra cima e a letra fala de esperança e superação. Lembra um pouco "I Gotta Feeling" pelo clima relax.

"Whenever", que já é a grande preferida dos fãs, é realmente uma bomba! Poderá ser o grande hit do álbum, pois traz uma batida incrível um ótimo refrão, com Fergie soltando suas famosas notas altas. Nos shows da próxima turnê será um grande momento, com certeza.

"Fashion Beats" é uma das mais interessantes faixas. Levando o retro-futurismo ao último nível, a música tem um clima totalmente retrô e disco, típico das grandes baladas dos anos 80, mas com batidas atuais. A letra é bem pop/glam, do tipo que Madonna adora fazer. Na historinha,Will.i.am é um cara viciado em baladas e fashion beats, e acha que precisa de tratamento rs. Fergie completa o pacote de estranhices, gritando "in faaaaaaashioooooonnnnnn!" repetidas vezes. É uma faixa bem louca, segundo o próprio Will.

"Don't Stop The Party" é bombástica e com certeza ficará por muito tempo tocando nas grades baladas. É totalmente dance/eletrônica, e o hip-hop só aparece mesmo na letra. O ritmo crescente é ideal para as pistas.

"Do It Like This" também já é conhecida de todos. Bem hip-hop no início, traz um ritmo contagiante e letra bem superficial. Do meio pro final a faixa muda totalmente o rumo e se torna um batidão eletrônico pra ninguém botar defeito. É como "Imma Be", só que a mudança de ritmo é bem mais drástica.

"The Situation" é sensacional! O refrão lembra muito "Come as you are", do Nirvana, pela forma como é cantado. Os vocais Gwen Stefani wanna be da Fergie estão ótimos e elevam o nível da faixa de clipa pop rock.

"The Coming" é boa, mas pode ser irritante pelos gritos e por ser bem barulhenta. Seu ritmo inconstante, que lembra "OMG" do Usher, irá agradar a quem gosta do estilo. Ame ou odeie.

"Own It" é outra faixa com tema de auto-ajuda. Tem um ritmo legal, mas o refrão repetitivo não ajuda muito. 

"The Best One Yet (The BOY)" (reparem bem no nome) é outra ótima faixa. A base é bem electro e os vocais estão muito bons. O refrão, cantado por Fergie, é totalmente viciante. Uma das melhores do disco.

"Just Can't Get Enough", apesar de dançante, é essencialmente hip-hop e lembra os velhos tempos da banda. Talvez por isso seja tão agradável. Todos os Peas tem participação considerável, o que é muito bom.

"Play It Loud" é meio trance (só estava faltando isso mesmo rs). Começa de leve e logo fica explosiva. É uma ótima faixa, ideal para um fim de festa. Ótima para cantar junto. É surpreendentemente boa e fecha o disco com chave de ouro.

No final, o que se percebe é que o Black Eyed Peas cumpre bem com sua proposta. Traz um disco divertido, retro-futurista, dançante, sem perder a essência do grupo. É perfeito para se ouvir do início ao fim, pois não há uma variação muito grande entre as faixas, em termos de sonoridade, o que pode ser um ponto negativo para alguns. Ainda como pontos negativos posso citar o uso excessivo de autotune em algumas partes desnecessárias. Segundo Will.i.am esse efeito seria muito usado para acrescentar ao conceito futurístico do álbum, mas mesmo assim achei que poderia ter sido um pouco menos. E também o fato de que ouvimos pouco os integrandes Taboo e Apl. Eles até cantam bastante, mas a gente não percebe devido ao uso do autotune. É como se so o Will cantasse, mas não é o que acontece na realidade.

Supera o The E.N.D? Não sei. O The Beginning é mais palatável e pop à primeira vista e tem uma maior quantidade de músicas consideradas "boas". Mas o The END é mais forte em se tratando de hits, mesmo tendo muitas algumas faixas "não tão boas". The Beginning, pra mim, é mais divertido, e por isso poderá alcançar um público maior.

Espere ouvir muitos singles de The Beginning em 2011, além de muitos videoclipes super produzidos e tecnológicos. O grupo está levando a sério o novo conceito e não medirão esforços para que todos comprem a ideia. Se depender desse novo disco, é sucesso na certa!





quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Conheça Jesse J, a mais nova cantora louca do pedaço


Nesta época do ano é comum surgirem muitos novos artistas, alguns que conseguem se firmar no mundo da música (tendo talento ou não) e outros que não passam do primeiro single, tendo logo que mudar de profissão rs. Casos de sucesso podemos citar as recentes e talentosas Lady Gaga e Ke$ha, que são hoje grandes nomes no cenário pop mundial.

A grande aposta para 2011 é Jesse J. A mais nova louca do pedaço já tem contrato com gravadora e tem o seu primeiro álbum, ainda sem data de lançamento, assinado por ninguém menos que Dr. Luke e Max Martin, responsáveis por grandes hits de Britney Spears, Ke$ha e Katy Perry. Vendo assim até parece que ela é apenas mais uma em meio a tantas cantoras pop "montadas e produzidas", especialmente se levarmos em conta o seu primeiro single, "Do It Like a Dude", um pop ultra comercial e grudento, mas que já traz sinais de sua estranha personalidade. Mas não se engane. Ela é uma cantora excepcional, autêntica e tem talento, como se vê em sua outra faixa, possível single debut nos EUA, "Who You Are".

Espere ouvir MUITO o nome dela nos próximos meses e, enquanto seu álbum de estréia não chega, curta aí o video super freak de "Do It Like a Dude" e o áudio oficial de "Who You Are". Divirta-se com o primeiro e se emocione com o segundo rs:



Análise: Nikki Mnaj nos proporciona um belo "Pink Friday"


Desde que eu conheci a rapper Nikki Minaj eu já sabia que ela logo seria grande no mundo da música. Seus versos afiados apareceram em 9 entre 10 músicas lançadas em 2010. Ela já colaborou com Christina Aguilera, Kanye West, Trey Songz, Rihanna, Will.i.am, Eminem e muitos outros, criando um belo portfólio musical e deixando todos ansiosos para conhecer seu primeiro trabalho solo. Eis que nasce "Pink Friday", seu primeiro álbum.

A primeira coisa que se percebe ao se ouvir o CD é que a Nikki Minaj agressiva e afiada que aparece na maioria das participações especiais não é a única faceta da cantora. Há muitas músicas no álbum que mostram um lado menos caricatural e verdadeiro dela, a exemplo de "Right Thru Me" e "Save Me", minha favorita. São belas canções que mostram a Nikki por trás das caretas e roupas extravagantes.

Nikki tem muito a dizer. Seus versos trazem por vezes experiências pessoais e situações interessantes. Mas há também as músicas mais comerciais como "Check It Out (feat. Will.i.am) e "Your Love", que eu (nem a própria Nikki) curtimos muito. Em "Fly", outra faixa bem pop, a participação de Rihanna dá um toque todo especial, assim como Eminem em "Roman's Revenge". Segundo a cantora ela ficou surpresa pelo rapper aceitar colaborar com ela, desde que enviasse para ele uma proposta que tivesse a sua cara. Dito e feito.

As batidas graves são constantes e só dão força aos versos fortes das faixas. Aqui você encontra o mais puro rap, às vezes envolvido numa roupagem mais pop, pois vender é importante. Nikki consegue imprimir sua essência na maioria das faixas, fazendo com que o resultado final seja bem autêntico e inconfundível. Vale muito a pena participar deste interessante pink friday da Nikki.

Se ainda não a conhece, confira dois de seus clipes de estréia:

"Check It Out":



E "Right Thru Me":

terça-feira, 23 de novembro de 2010

The Black Eyed Peas em 3D e 8bit no clipe de "The Time (Dirty Bit)"


Depois de muita espera, finalmente o The Black Eyed Peas lança o clipe de "The Time (Dirty Bit)", primeiro single do novo álbum "The Beginning". Como prometido, o vídeo apresenta alguns efeitos 3D, mas o efeito 360º anunciado ainda não deu as caras. Talvez numa nova versão do clipe, imagino.

Mas enfim, o vídeo é incrível! É como um "I Gotta Feeling" turbinado. Traz uma galera agitando tudo na balada, mas não fica só nisso. Há todo um jogo de imagens, um foco especial na dança (tem uma morena que dança muitooo), efeitos de pixels surgindo do nada, além de um efeito que simula que o vídeo é antigo, mas até isso é high tech aqui. Há ainda umas partes que sugerem o uso da realidade aumentada (interatividade misturada a recursos 3D), além de pequenos avatares 3D dos Peas, super simpáticos, que aparecem também.

O clipe é uma grande produção. Edição ótima, efeitos incríveis, tecnologia de saltar aos olhos. E, pra completar,  acompanha exatamente o clima electro da música.  É de fato um dos melhores vídeos do ano.

É interessante notar a grande transformação no grupo desde 2005. Se antes eles faziam um hip-hop peculiar e diferenciado, além de muito divertido, com "The E.N.D" o grupo entra na onda do dance/house, trazendo um som mais eletrônico e futusístico. Já com "The Beginning", a idéia é juntar elementos retrô, como desenhos pixelados e sons monofônicos (que lembram os jogos antigos de atari) com uma sonoridade e visuais futuristas, mas isso sem deixar de lado o seu peculiar hip-hop de sempre. A faixa "The Time" representa bem essa idéia, trazendo de volta a clássica "Time of My Life", de Dirty Dancing, com uma nova e eletrônica roupagem. É um conceito que, assim como o de The E.N.D, é totalmente coeso e bem executado.

Uma nova e interessante era do grupo está para começar. E com "The Time", já se preparam para dominar os charts de todo o mundo novamente!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Wanessa lança clipe de "Worth It"

Bom, pra começar eu já disse aqui que estou gostando muito dessa nova fase da Wanessa Camargo. Ela entrou na nova onda de música dance e acertou em cheio com seu novo e dançante repertório. Para oficializar, lançou a ótima música "Worth It", que inclusive já figura em alguns club charts internacionais junto com "Fallin For You". Ainda não é o Billboard HOT 100, mas já é alguma coisa.

Eu temia pelo vídeo da faixa, que estava em produção, mas o resultado foi bem positivo. Wanessa optou pela simplicidade e, mostrando que às vezes menos é mais, nos entrega um video bacaninha, que lembra os videoclipes de cantoras e grupos coreanos, onde há 1 ou 2 cenários e o foco é totalmente a coreografia, quase sempre muito complexa. Nada de grandes conceitos, tomadas externas ou alta costura.

Wanessa, claro, ainda não é nenhuma BoA Kwon na dança, mas já mostra que está num bom caminho, estando bem à vontade nesse novo tipo de performance.  Enfim, o clipe é bom e mostra que a cantora tem muito potencial para fly over the world com sua nova safra de músicas em inglês.





















         Minha cabeça não é degrau!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Novo clipe de Kimberly Wyatt + Her Majesty And The Wolves

















Das ex-Pussycat Dolls, essa loirinha, Kimberly Wyatt, é a que está se saindo melhor em carreira solo, na minha opinião. Nicole, a líder do grupo, depois dos incontáveis singles flopados, resolveu se juntar a RedOne (produtor de "Poker Face" e "Bad Romance", da Lady Gaga) e criar um hit-desflopator, resultando na ótima "Poison". Mas depois veio o clipe que de tão sofrível é capaz de afundar o single. Jessica Sutta também já lançou um single, "I Wanna Be Bad". Genérica ao extremo, a música só serve mesmo pra dançar na balada com um bom remix. O clipe, gravado no quintal da casa dela, é mediano.
Já Kimberly resolveu inovar (pelo menos para os padrões atuais) e se juntar a um produtor de música eletrônica, criando o duo Her Magesty & The Wolves. Após mostrar a que veio com o buzz single "Glaciers", ela retorna com o que parece ser o primeiro single oficial "Stars In Your Eyes". A música é muito boa e tem potencial para se tornar um hit no cenário dance. Mas o que chama atenção mesmo é o clipe. Muito bem produzido, traz um conceito,cenários e figurinos bem super interessantes.



Estou torcendo pra que seja sucesso!

CRÌTICA: Rihanna canta bem LOUD dessa vez


Rihanna é um exemplo de artista que só faz crescer com o passar do tempo. Isso é muito nítido. Desde seu primeiro álbum "Music Of The Sun", vemos uma crescente evolução em sua carreira em todos os aspectos. Sua voz, inclusive, está melhor que na época de "A Girl Like Me", fato percebido principalmente no álbum "Rated R", fruto de um período conturbado em sua vida devido ao Cold Case Love com Chris Brown. O álbum era bem confessional e continha músicas fortes e letras pesadas, com o recorrente tema de dor e violência. O álbum é um marco em sua carreira, mas não foi bem sucedido em vendas. Mas realmente não é um muito comercial.

Depois da fase dark de "Rated R", Rihanna, feliz da vida agora, deseja retomar sua carreira da forma que ela sempre foi: animada e divertida, com músicas dançantes e hits no topo das paradas. Como o próprio nome do disco sugere, as músicas agora tem uma vibe alegre, contagiante, bem diferente do álbum anterior. Seus cabelos vermelhos gritantes usados nessa fase só confirmam essa positividade.

Abrindo com "S&M", que lembra o antigo hit "Disturbia", Rihanna mostra logo a cara do CD. Cheia de sensualidade, ela canta sobre fantasias sexuais bem específicas: "Sticks and stones may break my bones
But chains and whips excite me". A faixa é ótima, mas ela simplesmente não evolui. E você espera por isso. Em seguida vem "What's My name (feat. Drake)", a faixa que tem o toque inconfundível de Rihanna. O refrão cheio de onomatopéias (quase uma regra em todas as músicas do álbum) é viciante. Provavelmente será um grande hit. "Cheers (Drink To That)" é como um hino dos bêberrões. Tem um ritmo agradável que remete a uma sexta à noite, num bar, com os amigos. Tem até um trecho cantado por uma galera que já está na 10ª dose. Simplesmente ótima. Se for single, tocará incansavelmente nas rádios.

"Fading" quebra o ritmo alegre do início. É uma midtempo agradável, bem RnB. Não poderia ficar de fora.  Aumentando o tom novamente, vem "Only Girl (In The World)", o primeiro single. A faixa é explosiva, totalmente LOUD. A batida é dançante e envolvente, impossível ficar parado.

"California King Bed" é uma linda balada. Provavelmente o single mais calmo do CD. Ao vivo ficará uma maravilha. "Man Down" é a típica faixa ame ou odeie. Tem um clima meio reggae, que remete ao primeiro álbum da cantora. "Raining Men (feat. Nikki Minaj)" é outra bomba, no bom sentido. Com certeza será um grande single nas rádios urban. Com abuso dos graves e refrão pegajoso, é uma das melhores do álbum e a participação da rapper do momento só melhora o resultado final. 

"Complicated" é a baladinha LOUD. Rihanna grita "Why is everything with you so complicaaaaaated!". É uma boa faixa que vai conquistar o coração daqueles que passa pela mesma situação: um romance complicated demais. "Skin" destoa um pouco do restante. O que não quer dizer que seja ruim, pelo contrário. Bem sensual, possui uma letra sugestiva e interessante. 

"Love The Way You Lie (Pt. 2)" é a continuação do hit mundial com o rapper Eminem. É diferente, especialmente por trazer muito mais vocais da Rihanna. O instrumental parece estranho em alguns momentos, talvez por já estarmos acostumados com a batida bem demarcada da versão original, mas é tão boa quanto.

Enfim, em meio a tantos gritos, na-na-nas, oye-ye, ou-uou-uou's, Rihanna nos entrega mais um ótimo álbum. Não supera o anterior, mas está no mesmo nível de qualidade. É delicado compará-los pois são propostas completamente diferentes. "LOUD" é repleto de hit's em potencial e foi feito para vender bastante e bombar nas baladas. Os produtores fizeram um belo trabalho ao criar faixas interessantes e variadas. Provavelmente será um grande sucesso de vendas como "Good Girl Gone Bad" e dominará as paradas musicais no mundo todo.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O retorno de Jamiroquai


Uma das minhas bandas favoritas ever, Jamiroquai, está de volta depois de cinco anos com um novo single. "White Knuckle Ride" não é muito diferente de tudo o que eles já tenham feito, mas eles deram uma atualizada no som, com uma pitada de sons eletrônicos, e temos mais uma ótima música com o selo Jamiroquai de qualidade. É MUITO boa a faixa, e claro, viciante.

A banda britânica, liderada por Jay Kay (o de chapéu estranho aqui em cima), sempre teve um estilo muito peculiar, diferente de tudo o que se ouve por aí, mas que pouco varia com o passar dos anos. O estilo musical deles é denominado "Acid Jazz" (só ouvindo pra entender), e suas letras são em sua maioria muito interessantes, e por vezes fazem críticas sociais de forma sarcástica e inteligente, como por exemplo "Virtual Insanity", uma das melhores músicas deles.

Confira o mini-clipe de "White Knuckle Ride":



Aguardo ansiosamente o novo álbum!

Clipe de "Only Girl (In The World)" by Karmin

Enquanto o clipe do novo single da Rihanna não chega, já da pra se divertir vendo o vídeo super criativo feito pela dupla Karmin, famosa na net por fazer ótimos covers de músicas famosas. Engraçado que eles sempre fazem covers das músicas que eu mais gosto no momento. Veja "Only Girl (In The World):



Mas uma das versões que eu mais gostei foi a de "Bionic", da Christina Aguilera, que ficou perfeita. Um tanto diferente da original, toda trabalhada na percussão, mas cheia de estilo:



Esse "e-ele-e-eiê, e-ele-e-eiê, e-ele-e-eieeeaaaaah" é impagável!

Se quiser saber mais, basta acessar o site deles. Dá até para baixar os covers pelo Itunes.

As novas de Eletrick-Wanessa


Wanessa Camargo está um uma nova fase de sua carreira. Cantando agora música eletrônica e totalmente em inglês, a ex-Camargo está com um novo (e ótimo) repertório, com 4 faixas super dançantes que não perdem nada para os últimos lançamentos pop americanos. Eu estou realmente surpreso. São elas: "Fallin For U", "Stuck On Repeat", "Worth It" e "Party Line". A cantora lançará as músicas oficialmente em seu mega-show, que acontece amanhã, dia 11 de Setembro, no Credicard Hall, em São Paulo. Será uma superprodução e, segundo ela, o objetivo é apenas dar visibilidade ao seu novo trabalho. Para tanto, além de um belo show, repleto de coreografias, telões de LED supercoloridos e iluminação de primeira, serão vendidos no local do evento music tickets, cartões com instruções e senha para baixar as novas músicas legalmente na net. Legal né?

Quem gostou e aguarda o lançamento de um novo álbum de inéditas vai ter que esperar. Wanessão não pretende lançar um novo CD por enquanto:
"Quando começamos a pensar nas novas músicas a gente quis lançar urgente, para aproveitar esse momento pop, não havia tempo para lançar um CD agora. O music ticket, que é muito usado lá fora, é bem mais prático, foca em 3, 4 músicas. Fomos atrás de gente nova, compositores, produtores, como o Mr. Jam, que produziu aFallin For U, que está na trilha da novela Ti-Ti-T. Foi tudo muito rápido, natural, de cara eu já gostei do resultado",
Quanto a cantar apenas em inglês agora, ela explica:
"Nesse tipo de música não funciona o português, fica estranho. Esse estilo tem uma linguagem própria que casa mais com o inglês. Quando fiz essa mudança chutei o balde mesmo, sem pensar no mercado, e a decisão de cantar em inglês faz parte disso"
Eu concordo com ela. Música eletrônica simplesmente não cola em português e ponto final. E para complementar a divulgação, Eletrick-Wanessa ainda está fazendo pocket shows em casas noturnas e boates, para ampliar o seu público:
 "Os shows em boate são outra proposta, é um negócio mais pocket mesmo. São cerca de 40 minutos, com outro repertório, só com músicas que vão agitar a galera que quer dançar. É outra forma de se expressar no palco, e o contato com o público é bem mais direto. Eu adoro."
Bom, espero realmente que Wanessa consiga de consolidar em sua nova empreitada. Confesso que não gostei nem um pouco do seu último trabalho, "Meu Momento", que forçou a barra pro lado do desgastado RnB/Pop americano e fez com que ela parecesse uma versão tupiniquim da Jennifer Lopez. Mas essa nova fase está mais coerente, e as músicas estão realmente legais.

Estou torcendo. Mesmo.

OBS.: As palavras em verde são links para D/L.

Na pixxta com Rihanna e eletrick-Wanessa

Sexta-feira, e tudo pronto para um final de semana com muita balada, não é? Aproveita pra se jogar na pixxta com a nova música da Rihanna, que está com tudo em sua fase mais alegrinha. Como ela é a "última garota no mundo", nada melhor do que a capa abaixo para ilustrar seu novo single, bem... pós-apocalíptica:


Eu gostei.

Enquanto isso, no Brasil, Wanessa deixou o pop romântico de lado de uma vez por todas e depois de se aventurar no RnB/Urban em "Meu Momento", Agora está investindo em música eletrônica. Depois de gravar "Fallin For You", uma boa música no estilo, ela apresenta seu possível novo single "Worth It". Eu gostei muito da música. É melhor que muitas faixas americanas lançadas ultimamente. Tem uma batida envolvente e totalmente dançante. Eu não vou mais criticar a Wanessa por enquanto. Ela está pensando em uma carreira internacional, então nada melhor do que cantar em inglês, assim como muitos cantores latinos e asiáticos fazem quando têm esse mesmo objetivo. A faixa foi lançada nas rádios ontem, dia 09 de setembro, e promente bombar.



Vamos ver no que dá.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Novidades dos últimos dias!

Voltando às postagens no meu querido blog, estou fazendo pequenas mudanças digamos... editorias rs. O blog agora será como um diário musical mesmo, com as últimas novidades do mundo da música e afins, claro, sob um foco mais opiniativo. Como os assuntos de cada dia serão tratados quase sempre em um único post, estou tentando organizar as infomações de forma a torná-las mais visíveis através de cores. Sim, assim como a Lady Gaga eu me "inspirei" no blog do Samir rs.

Bom, chega perto do final do ano e começam os vários lançamentos de novas músicas, anúncios de novos álbuns e novos artistas o tempo todo. E eu adoro essa época, porque estou sempre atrás de novidades.


A última desta semana é a nova música da Rihanna, "Only Girl (In The World)", que é ótima. Depois de uma fase bem sombria com o ótimo "Rated R", a morena voltou ao seu eixo e irá cantar bem "Loud" daqui pra frente. Sim, este é o nome do novo álbum, que será predominantemente dançante e cheio de energia. O novo single resume bem esta idéia. Rihanna grita um refrão grudento com uma batida davidguetiana ao fundo, numa música feita pras buatchi. Vai bombar, na certa.
Obs.: Esta música da Rihanna me lembra e muito "Commander",  da Kelly Rowland. A "estrutura" é praticamente a mesma. Nem sei por que a da Kelly não bombou, já que é tão boa quanto.



Falando em Rihanna, a sua versão em miniatura, Willow Smith, filha do ator Will Smith, já está dando o que falar no mundo da música. Tudo por causa de uma música dela que vazou na net esta semana, "Whip My Hair", que é incrível e tem tudo para concorrer de igual pra igual com artistas de peso no mercado americano. Não sei o que fizeram com a voz dela, mas não parece nem de longe que quem canta é uma menina de 9 anos! A mini-cantora inclusive já assinou contrato com a Roc Nation, a gravadora de ninguém menos que Jay-Z



E a loira que não tem medo do flop, Christina Aguilera, está realmente focada em seu primeiro filme, "Bursleque", e deixou o "Bionic" meio de lado. Rumores dizem que ela irá realmente aposentar o álbum e partir pra coisas novas. Enquanto isso, surgem notícias de um novo single (escolha péssima por sinal) "I Hate Boys". Agora é aguardar pra ver o que se confirma. Eu acho uma pena, pois se ela tivesse lançado "Glam" ou "Bionic" como primeiro single, o álbum estaria à mil neste momento, acredito. 


Isto aí em cima é a possível capa do novo single. Péssima né? Mas eu ainda gosto da Xtina.

Bom, por hoje é só. 

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

OPINIÃO: "Teenage Dream", da Katy Perry, é um álbum dos sonhos


Dona de uma voz única e beleza estonteante, Kate Perry lança seu segundo álbum de estúdio entitulado "Teenage Dream". Muitos duvidavam que seu sucesso continuaria após o fenômeno de "I Kissed a Girl", mas muita espectativa foi criada em torno do trabalho, devido ao enorme sucesso do primeiro single "California Gurls".
"Teenage Dream" é um típico disco pop comercial, recheado de hits em potencial. As faixas são altamente viciantes, com refrões que grudam na cabeça. É possível visualizar praticamente todas as faixas fazendo sucesso nas rádios.
O clima do álbum é predominantemente alegre. Os ritmos são variados, com músicas agitadas e baladas bem distribuídas para evitar queda de ritmo. A sonoridade por vezes traz um clime retrô, como a cantora já havia prometido, mas a produção refinada é bem atual, com efeitos, sintetizadores, tudo que um cantor do século XXI tem direito. Mesmo assim, a voz peculiar de Kate não fica ofuscada em nenhum momento.
A ótima faixa título, "Teenage dream", abre o álbum de forma interessante, pois começa discreta e vai crescendo em intensidade até o refrão explosivo. "Last Friday Night" tem clima meio funky, bem agradável.
A já conhecida "California Gurls" é um típico hit de verão e dispensa maiores apresentações. "Fireworks" é uma belíssima faixa dance/club. Um possível single, com uma letra cativante e refrão poderoso.
"Peacock" é uma animada e viciante faixa, com refrão de duplo sentido típico de Britney Spears. "I wanna see your Peacock-cock-cock-cock!" é o pervertido refrão.
O álbum mantém o padrão com boas faixas como "Circle The Drain" e a viciante "E.T.". E fechando com chave de ouro, a baladinha "Not Like The Movies", belíssima faixa que poderia ser o single "calmo" do trabalho.
Sinceramente, não consegui não gostar de nenhuma faixa. "Teenage Dream" é indiscutivelmente um ótimo trabalho, perfeito em sua função de confirmar o sucesso de Katy Perry e elevá-la ao posto de "mais uma diva pop". Com a divulgação correta e o já esperado sucesso nas rádios, com certeza será um dos grandes álbuns do ano.

OPINIÃO: "The Eletrick Hotel" da Lolene traz pop leve e divertido



Uma das apostas do ano para o verão americano, Lolene, que chegou timidamente ao mundo pop com o buzz single "Sexy People", lançou há algumas semanas seu primeiro single oficial "Rich (Fake It Till You Make It)". Apesar de já tocar nas rádios, ainda não é certeza de sucesso nos EUA, mas a música é ótima e só recebe elogios por onde toca. 
Com toda essa incerteza, o álbum de debut da cantora, "The Eletrick Hotel", já foi adiados várias vezes, mas finalmente vazou na web, estando disponível para apreciação de todos que curtem música pop descompromissada.
O álbum traz um pop leve e sem grandes pretensões e conceitos mirabolantes. Segundo a própria Lolene, o CD é como um hotel em que cada faixa é um quarto e traz uma faceta diferente dela. Mas o objetivo principal é a pura diversão. Se é isso que você procura, "The Eletrick Hotel" é um prato cheio!
A sonoridade do álbum não é inovadora, mas traz de forma bem resolvida o pop em seu estado mais puro. Batidas marcantes e autotune são constantes, mas a cantora já mostrou que consegue segurar bem a onda ao vivo. O mesmo pode se dizer das letras, que tratam de irrelevâncias em geral de forma divertida. 
O "hall de entrada" do hotel traz uma propositalmente brega introdução, que nos convida a aproveitar as atrações do mesmo. E a diversão segue com a empolgante "Sexy People" e o primeiro single "Rich (Fake It Till You Make It)", produzido pelos The messengers. É uma faixa definitivamente legal e está demorando a estrear no Billboard Hot 100, pois tem muito potencial.
"Lionheart", possível segundo single, é uma faixa também agitada, com refrão grudento e batidas bem... batidas. Mas é muito boa. 
O meio do álbum tem algumas baladas bem rasas e não muito interessantes. São até dispensáveis, na verdade. Os pontos altos do trabalho são as músicas de buatchi. Uma delas é a viciante "Radio", que lembra as antigas músicas dance que entupiam as rádios populares há um tempo atrás.  Destaque também para "Caroussel", "Bang Bang" e "Limousine" que mantém o clima divertido do álbum.
Se Lolene colar mesmo como nova diva pop não sabemos, mas seu primeiro trabalho é definitivamente divertido e válido, por trazer de volta aquele pop descompromissado que a gente ouve para se divertir sem pensar muito na vida. No cenário pop atual repleto de conceitos complexos, referências e bizarrices que aparentam ser mais do que são, o pop leve e divertido é um sopro de frescor.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

OPINIÃO: BoA quebra tudo em "Hurricane Venus"


A cantora coreana BoA resolveu voltar à sua terra natal e lançar um novo álbum por lá, depois de cinco longos anos mostrando seu talento por outras bandas, inclusive nos EUA, onde não obteve grande êxito, apesar das músicas e clipes incríveis.
Para criar um buzz em torno do trabalho, ela lançou o single promocional "GAME", uma música interessante, acompanhada de um clipe que, apesar de não muito dançante como de costume, trazia BoA com pose de diva, coisa não muito comum na carreira dela.



Pouco tempo depois ela lança single "Hurricane Venus", uma música explosiva produzida por Red One (sim, o da Lady Gaga) que causou alvoroço tamanha a qualidade. E para o single, a cantora lançou um vídeo também incrível, com direito a efeitos especiais de primeira e muita dança. Enfim, um vídeo totalmente BoA.



Enfim o álbum. Desde a primeira faixa é possível perceber a preocupação da cantora em voltar às origens, trazendo um pop dançante e com muita energia. Abrindo com a ótima "GAME" seguida por "Hurricane Venus", o álbum promete ser eletrizante. E cumpre. Os vocais tunados, as batidas marcantes e o refrão que gruda na cabeça, a faixa é uma das melhores do trabalho.
O som eletrônico continua dominando em "Dangerous", que mantém o ritmo até chegar 옆사람 (Person Next to You) acalmando tudo bruscamente. Das baladas, esta é a menos interessante. "M.E.P (My Eletronic Piano" é uma midtempo que agrada pelo ritmo e pelos e clima adolescente.
"Let Me" volta animando novamente a experiência musical, com um refrão onomatopéico que ecoa em sua mente por horas. "Implode" é uma belíssima balada acústica, com vocal bem natural. Ela começa calma e vai crescendo em intensidade ao longo do tempo, acrescentando bem-vindos vocais masculinos em seu clímax. Os mais de cinco minutos de duração são pouco. Repeat nela!
A insistente "Adrenaline" chega quebrando tudo. Com refrão repetitivo a lá Britney's "Womanizer" e energia de sobra, é mais uma que irá tocar insistentemente em sua playlist. "Ordinary Day" é outra midtempo pouco interessante, com batidas que remetem ao RnB. "Don't Know What To Say" é uma balada cativante à primeira vista. O álbum fecha com "Romace", que traz um clima retrô pouco empolgante.
"Hurricane Venus" marca em grande estilo o retorno de BoA à Coréia, sendo mais enérgico e empolgante do que o autoral "Identity", lançado há pouco no Japão. Mais focado no dance pop que sempre fez por lá, o álbum promete fazer muito sucesso não só em terras coreanas, basta ver o entusiasmo com que os ocidentais agora recebem seu trabalho, especialmente depois de sua passagem pela américa, que a tornou mais conhecida por aqui.
O ponto fraco do álbum fica mesmo por conta da capa estilo Carmem Miranda floral.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

M.I.A faz barulho com /\/\ /\ Y /\ / Maya



A cantora M.I.A, conhecida por seu estilo musical peculiar, acaba de lançar seu novo álbum /\/\ /\ Y /\. O nome é estranho, a capa é estranha e as músicas idem. Mas isso é para quem não conhece a M.I.A.

Após o lançamento de Arular, seu primeiro álbum, ela se tornou conhecida por fazer uma inventiva mistura de ritmos, entre eles o funk carioca, promovendo uma sonoridade surpreendente e fresca, ao mesmo tempo em que fazia críticas sociais e políticas.

O segundo álbum "Kala" foi a consagração. Ela melhorou seu som em todos os aspectos, trazendo uma variedade ainda maior de ritmos e músicas viciantes. "Paper Planes" foi um grande sucesso mundial, reafirmando seu sucesso e mostrando que veio para ficar.

É interessante notar que o som de M.I.A é sempre provocante, poluido, às vezes até confuso, mas cada música é interessante à sua forma, fazendo pensar não apenas na letra, mas também no sentido de tantos sons e batidas estranhas contidas nelas. 

Em "/\/\ /\ Y /\" não poderia ser diferente. Tendo como tema a internet, a cantora volta a explorar diferentes sonoridades, exagerando propositalmente na dose e criando um som agressivo e inovador. Apesar de ser bem diferente e futurista, cheio de samples  e barulhos que podem parecer uma poluição sonora, o álbum é um pouco mais acessível que os anteriores, trazendo inclusive faixas mais clean e até mesmo a popzinha "XXXO", viciante ao extremo.

"Steppin Up" é uma verdadeira agressão sonora. Com sons industriais marcantes, traz uma batida inconstante e vocais modulados, resultando em uma faixa interessantíssima. "XXXO" é a mais pop de todas e que já toca nas rádios americanas. É bem clean e tem um refrão viciante. O batidão pesado volta em "Teqkilla", que é hipnotizante, mas desnecessariamente longa.

Outros destaques são "It Takes a Muscle", com um ritmo muito agradável que lembra o reggae, e com vocais  falados, e "Tell Me Why", que lembra o sucesso "Paper Planes" pelo ritmo parecido. As nervosas "Born Free" e "Meds and Feds", trazem um som meio rock, bem intenso.

Surpreendendo como sempre, M.I.A traz novamente um trabalho inovador e interessante, fazendo ainda críticas ao mundo virtual como um todo. Apesar de soar mais mainstream, o conceito musical da cantora continua o mesmo, fazendo música que incomode e divida opiniões. Indo no caminho oposto do pop atual, feito para brilhar nas paradas, o som de M.I.A é ousado e diversificado, feito para causar impressões, expressar e incomodar. Mesmo com toda a estranheza inicial, o som, bem experimental, acaba seduzindo exatamente por sua peculiaridade, se mostrando em sopro de novidade num cenário musical tão saturado de produções rasas e monótonas, que prima pela reciclagem.






    

domingo, 4 de julho de 2010

Será LOLene a nova sensação do pop?


O verão americano é uma época em que são lançados novos singles, novos álbuns e, claro, novos artistas. Katy Perry, Lady  Gaga, Ke$ha, todas se "lançaram" oficialmente nesta época e hoje são grandes nomes da música pop.  A aposta do momento é Lolene. Compositora, já escreveu músicas para ninguém menos que Britney Spears, Pink, Nelly Furtado. Agora, assim como Ke$ha, irá se lançar como cantora, se arriscando em um terreno dominado pelas grandes artistas com que já trabalhou. Será que ela vai colar?

Se depender de seu carisma e talento sim, pois a cantora, que acaba de lançar seu 1º single oficial "Rich (Fake It Till You Make It), é sexy, tem atitude e possui músicas viciantes. Ainda não consegui definir um diferencial nela, mas ela é divertida e tem tudo para dar certo.

Confira o clipe de "Rich", o single oficial:




E, para completar, o vídeo-prévia de seu álbum de estréia, "The Eletrik Hotel" você confere clicando aqui.

Vai nessa LOLene! Estamos torcendo!

"Bionic" de Christina Aguilera é o melhor álbum do ano segundo a Billboard



"Bionic" foi considerado o melhor álbum pop do ano até o momento, segundo a Billboard americana. Depois de tantas comparações com Lady Gaga, feitas por quem parece não entender tanto de música a ponto de considerar Christina, com 10 anos de carreira, uma cópia da mesma, o álbum finalmente é reconhecido por quem domina o assunto. Confira na íntegra:

(Nova York) - Nós podemos ter muita paixão por muitas divas, mas é preciso Christina Aguilera para nos lembrar que cantar é o que importa. Isso não é dizer que seu último álbum "Bionic" é sobre toda a sua voz, uma acrobata muscular que ficou mais elegante com a idade. Combine isso com a intenção de trabalhar com um número diverso de produtores e você tem o melhor álbum pop do ano até agora. Claro, "Bionic" foi feito para um mundo pós-Gaga, onde as comparações são inevitáveis e as apostas de vendas, altas. Porém, da inquieta introdução da faixa título (produzida por Santigold, John Hill & Switch) para a punky "My Girls" (produzida por Le Tigre e com rap de Peaches) para o glorioso arraso em "All I Need" (Sia Furler co-produziu os vocais), o cd de 18 faixas mostra uma artista confiante o suficiente para tomar direção da sua carreira com uma equipe criativa. Por ela ser ousada o suficiente para fazer de sua maneira, Aguilera mantém seu reinado."

Precisa dizer mais?

terça-feira, 29 de junho de 2010

Nova coleção da Candie's, desenhada por Britney Spears

Já que não há nenhuma novidade musical, a Britney tem se ocupado com o mundo da moda. Ela assina a nova coleção limitada de roupas da Candie's. Sim, não é só Beyoncé que desenha roupas agora!

Eu não entendo muito de moda, então não posso dizer nada sobre a qualidade das roupitchas. Enquanto olho as fotos só consigo reparar nos apliques super óbvios que ela não larga mais. Por que não deixar os cabelos crescerem de uma vez hein?

Britney, aproveita que você está ficando bonitinha de novo, vai ter umas aulas de dança e voltar a fazer clipes legais, blz?

Se liga nas poses super legais da loira:


"Pescocinho quebrado"


"Fazendo o número 2"

"Quebrei o tornozelo"
"Tem que apertar pra caber"

Será este The E.N.D do Black Eyed Peas?


Segundo fortes rumores, Fergie pode estar saindo do maior grupo musical do mundo, o The Black Eyed Peas. De acordo como o site Radar Online, o motivo seria os constantes desentendimentos entre a loira e o líder will.i.am. Por este motivo Fergie não estaria na turnê em 2011.

Não é a primeira vez que isso acontece, anteriormente já havia rumores parecidos pela net que, claro, não se confirmaram e a banda está aí. Mas segundo fontes próximas e confiáveis na época, will.i.am se sentia por vezes incomodado com os excessos de Fergie no palco, que ofuscavam os outros integrantes. Se bem que a Fergie não precisa nem cantar para ser a mais atraente para os olhares neh!

Através de seu Twitter, will.i.am nega tudo, e afirma que a banda nunca irá se separar. Espero que isso não aconteça, e que sejam realmente apenas rumores. É esperar para ver...

Billboard Magazine elege os mais sexys da música


















Eis mais uma lista de "pessoas mais alguma coisa". Desta vez, a Billboard Magazine elegeu, por meio de pesquisa, os mais sexys do mundo da música. Adam Lambert pegou o 1º lugar dentre os kras (?) e Britney Spears, entre as minas.

A lista completa ficou assim:

Homens:

1. Adam Lambert 20% dos votos
2. Nick Jonas 19% dos votos
3. Chris Brown 15% dos votos
4. Justin Timberlake 13% dos votos
5. Enrique Eglesias 6% dos votos
6. Bruce Springsteen 5% dos votos
7. Jon Bon Jovi 4% dos votos
8. Usher 3% dos votos
9. Maxwell 1.9% dos votos
10. Drake 1.8% dos votos



Mulheres:


1. Britney Spears 27% dos votos
2. Beyonce 13% dos votos
3. Miley Cyrus 9% dos votos
4. Rihanna 8% dos votos
5. Lady Gaga 7% dos votos
6. Carrie Underwood 6% dos votos
7. Shakira 4.1% dos votos
8. Nicole Scherzinger 4% dos votos
9. Taylor Swift 3.5% dos votos
10. Katy Perry 2.5% dos votos



Concordas?

Confira primeiro trailer de "Harry Potter e as Relíquias da Morte"



Saiu finalmente o primeiro trailer do novo filme do bruxo, que será dividido em duas partes, uma lançada em novembro deste ano e a outra em junho de 2011. O filme será o princípio do fim da franquia, então podemos esperar deste um final totalmente aberto, já que será apenas a primeira de duas partes.

Em Relíquias da Morte Harry e seus amigos enfrentarão o vilão Voldemort sozinhos, sem a ajuda do finado Dumbledore, e correrão riscos ainda mais sérios durante a busca pelas horcruxes, as tais relíquias da morte.

Pelo trailer o filme será grandioso, e os efeitos especiais são de primeira!

sábado, 12 de junho de 2010

MegaPost: Christina Aguilera/"Bionic"



A cantora mais camaleônica depois de Madonna, Christina Aguilera, está em uma nova fase, mais eletrônica, mais futurista, mais biônica (rimou tudo rs). Nesta nova "era", como os fãs da cantora chamam suas diversas fases, ela está experimentando um novo estilo. Seu novo álbum "Bionic", apesar de contar com sonoridades alternativas, soa mais atual e eletrônico, ao contrário do anterior "Back To Basics", que era uma pseudo-volta ao passado, com músicas que lembravam as dos anos 60, apesar de serem pop, em essência.

Como toda fase de Aguilera, ela correu alguns riscos com essa insistência em ser mais autoral e alternativa, evitando recorrer a hits certos de produtores TOP para alcançar boas posições nos charts. O resultado está agradando à grande maioria dos fãs, mas como os álbuns anteriores, os singles e mesmo o próprio álbum não estão alcançando as melhores posições em vendas. O que, da mesma forma, não quer dizer que o trabalho esteja ruim, pelo contrário, o álbum é ótimo, mas não é tão comercial como os de Lady Gaga, ou mesmo da novata Ke$ha, apesar da qualidade superior, no geral.

Por falar em Lady Gaga, Aguilera continua sofrendo com as comparações com outras blond/bitch/singers . Seu novo vídeoclipe, "Not Myself Tonight", é bem sensual e dançante, mas é meio forçado comparar com Lady Gaga. O que realmente tem são algumas homenagens, já confirmadas pela cantora, à rainha do pop Madonna em clipes como "Express Yourself" e Human Nature".



Mesmo assim, Christina Aguilera vêm divulgando "Bionic" em todos os lugares possíveis e mostrando que sua voz e seu talento ainda são os mesmos, e que ela valoriza seu próprio trabalho. Segue abaixo os vídeos das principais performances:









Xtina continua muito boa, cantando muito, dançando pouco, mas sempre arrazando. E, claro, com aquela cara de vilã de novela mexicana que não muda nunca, acaba passando a imagem de fria e chata. Mas ela é bacana, como mostra o final deste vídeo, em que ela dá um olé no aperto de mão do David Letterman e  lhe dá um abraço, bem moleca rs



Muito bem Xtina! Vendendo horrores ou não, você será sempre "a cantora pop com a melhor voz" entre todas, tem uma carreira sólida e um talento inegável. O que mais você quer?

"We Are Born", da Sia é simples e viciante


A cantora, compositora e produtora australiana Sia Furler, mais conhecida apenas como Sia, está para lançar seu novo álbum, "We Are Born", dia 27 de Junho. Mas o mesmo já se encontra disponível na net, vazado, claro. Ainda bem, pois eu não aguentava mais esperar rs.

Há alguns meses atrás Sia já havia liberado para audição, em seu site oficial, 6 músicas do novo álbum e dois clipes já foram lançados, gerando muita expectativa nos fãs. Todo esse material é de extrema qualidade. As músicas são viciantes e os clipes, feitos sempre de forma que pareça artesanal, são ótimos.Eu temia que as boas faixas fossem apenas as 6 liberadas para divulgação, mas felizmente estava enganado. Todas as faixas são lindas e agradáveis, garantindo divertidas horas de audição.

A sonoridade mistura pop, soul e eletro, com elementos orgânicos. As melodias são em sua maioria simples e pouco variadas, já que a base instrumental parece a mesma para todas. Mas isso em nenhum momento torna o trabalho enjoativo. Até porque as músicas estão perfeitas como são e seria desnecessário incluir batidas eletrônicas pesadas e sintetizadores em músicas tão despretenciosas.

Abrindo com a ótima "The Fight", Sia já sintetiza o clima do trabalho como um todo. O som é predominantemente alegre, com batidas animadas, e tem todo um clima lúdico, que se torna bem visível em algumas faixas como a citada "The Fight" e "Clouds". Destaque também para "You've Changed", que gruda na cabeça à primeira audição, a animadinha "Bring Night" e "Oh Father", que parece um conto sobre violência doméstica, num fundo musical belíssimo.

Enfim, "We Are Born" é um álbum que vale a pena ter e ouvir diversas vezes. Apesar de aparentemente simples, cumpre bem seu papel e irá agradar a qualquer um que ouvir, independente do gosto musical.

Ps.: Por que o nome "We Are Born"? Em entrevista Sia respondeu que, como o nome do último álbum (Some People Have Real Problems ) era grande demais e a gravadora reclamava que atrapalhava na divulgação, aí ela resolveu nomear o novo CD com a primeira frase que se ouvia no mesmo. Cada coisa... rs


Vídeo de "You've Changed"





E o de "Clap Your Hands"



D/L aki. Aproveite!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Lady Gaga apresenta seu novo "curta": Ale-Alejandro



Estou postando com atraso as minhas impressões sobre o novo vídeo da Lady Gaga, Alejandro. Eu fiquei um bom tempo tentando assimilar todas aquelas informações rs

Lady Gaga mostra mais uma vez que seu talento para esquisitices não tem fim, e nos brinda com mais um freakshow/clipe/curta-metragem. Cheio de referências e ideologias implícitas, o vídeo faz tudo, menos retratar a música. O que não é um ponto negativo, especialmente se tratando de Lady Gaga, que voltou a valorizar os clipes pop. Todos esperavam um clipe com um clima latino e alto-astral, e ela vem com um fúnebre curta-metragem, que traz à tona questões como holocausto, homossexualidade, religião, etc.

Lady Gaga pode estar começando a desgastar essa tendência meio freak que ela reinaugurou. Tantas imagens estranhas e sombrias, que vão na contramão do purpurinado clipe de "Telephone", mostram que esse é o talento especial de Lady Gaga: chocar visualmente. A música, que por sinal é bem comum e datada, fica totalmente em segundo plano.

Quanto às similaridades com coisas que Madonna já fez antes, prefiro não entrar nesse mérito. Só vale notar a insistência absurda de certos fãs em demonizar a Christina Aguilera por homenagear a rainha do pop em "Not Myself Tonight", dizendo ser plágio, e deixar as "inspirações" de Lady Gaga passarem como simples homenagem.