sexta-feira, 13 de agosto de 2010

OPINIÃO: BoA quebra tudo em "Hurricane Venus"


A cantora coreana BoA resolveu voltar à sua terra natal e lançar um novo álbum por lá, depois de cinco longos anos mostrando seu talento por outras bandas, inclusive nos EUA, onde não obteve grande êxito, apesar das músicas e clipes incríveis.
Para criar um buzz em torno do trabalho, ela lançou o single promocional "GAME", uma música interessante, acompanhada de um clipe que, apesar de não muito dançante como de costume, trazia BoA com pose de diva, coisa não muito comum na carreira dela.



Pouco tempo depois ela lança single "Hurricane Venus", uma música explosiva produzida por Red One (sim, o da Lady Gaga) que causou alvoroço tamanha a qualidade. E para o single, a cantora lançou um vídeo também incrível, com direito a efeitos especiais de primeira e muita dança. Enfim, um vídeo totalmente BoA.



Enfim o álbum. Desde a primeira faixa é possível perceber a preocupação da cantora em voltar às origens, trazendo um pop dançante e com muita energia. Abrindo com a ótima "GAME" seguida por "Hurricane Venus", o álbum promete ser eletrizante. E cumpre. Os vocais tunados, as batidas marcantes e o refrão que gruda na cabeça, a faixa é uma das melhores do trabalho.
O som eletrônico continua dominando em "Dangerous", que mantém o ritmo até chegar 옆사람 (Person Next to You) acalmando tudo bruscamente. Das baladas, esta é a menos interessante. "M.E.P (My Eletronic Piano" é uma midtempo que agrada pelo ritmo e pelos e clima adolescente.
"Let Me" volta animando novamente a experiência musical, com um refrão onomatopéico que ecoa em sua mente por horas. "Implode" é uma belíssima balada acústica, com vocal bem natural. Ela começa calma e vai crescendo em intensidade ao longo do tempo, acrescentando bem-vindos vocais masculinos em seu clímax. Os mais de cinco minutos de duração são pouco. Repeat nela!
A insistente "Adrenaline" chega quebrando tudo. Com refrão repetitivo a lá Britney's "Womanizer" e energia de sobra, é mais uma que irá tocar insistentemente em sua playlist. "Ordinary Day" é outra midtempo pouco interessante, com batidas que remetem ao RnB. "Don't Know What To Say" é uma balada cativante à primeira vista. O álbum fecha com "Romace", que traz um clima retrô pouco empolgante.
"Hurricane Venus" marca em grande estilo o retorno de BoA à Coréia, sendo mais enérgico e empolgante do que o autoral "Identity", lançado há pouco no Japão. Mais focado no dance pop que sempre fez por lá, o álbum promete fazer muito sucesso não só em terras coreanas, basta ver o entusiasmo com que os ocidentais agora recebem seu trabalho, especialmente depois de sua passagem pela américa, que a tornou mais conhecida por aqui.
O ponto fraco do álbum fica mesmo por conta da capa estilo Carmem Miranda floral.

Um comentário:

Anônimo disse...

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