quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Em breve: Sherlock Holmes, novo filme de Guy Ritchie


Estréia em 25 de Dezembro nos EUA e em breve aqui no Brasil o filme "Sherlock Holmes", um dos mais famosos personagens de Arthur Conan Doyle. Dirigida por Guy Ritchie, a trama levará o detetive e seu inseparável parceiro Watson a enfrentar mais um enorme desafio que ameaça destruir o país.

Contando agora com habilidades de luta e seu privilegiado intelecto, enfrentará várias batalhas perigosas em um filme cheio de ação, aventura e mistério.

No elenco temos nada menos que Robert Downey Jr., na pele do famoso detetive, Jude Law, Rachel McAdams, Mark Strong, Eddie Marsan, Kelly Reilly, entre outros.

Para quem gosta de acompanhar de perto os detalhes dos filmes está no ar o site oficial: http://sherlock-holmes-movie.warnerbros.com , com direito a trailer e informações diversas.

Será que a versão das telonas conseguirá acompanhar o sucesso dos livros? É esperar pra ver.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

CRITICA: The Fame Monster - Lady Gaga


Chega às lojas o tão esperado novo álbum/EP da cantora-fenômeno Lady Gaga, cuja carreira meteórica começou a ser reconhecida no cenário pop mainstream em 2008, como o lançamento de seu primeiro single "Just Dance", que alcançou o #1 na Billboard.

A partir daí começou uma seqüência de hits de sucesso e seu álbum "The Fame" alcançou o #4 no Hot 200 da Billboard, chart de álbuns mais vendidos, além de ser recebido com entusiasmo pela crítica especializada.

"The Fame Monster" traz 8 músicas inéditas, que reunem sonoridades que até lembram as do álbum anterior, mas com um nível maior de produção. As letras tratam de amor, baladas, diversão e outros temas mais... complexos. A produção está impecável e as batidas electropop estão ainda mais marcantes aqui.

"Bad Romance" abre o álbum de forma grandiosa. Com uma batida que lembra bastante "Poker face", a música parece feita para performances e pistas de dança. É o primeiro single e já é um grande sucesso. "Alejandro", música que lembra "La isla bonita", de Madonna, é menos agitada e possui um refrão bem pegajoso. "Dance in the dark" é bem club, e trata de temas como fama e suas complexidades de forma inusitada. "Monster" é uma ótima música dance, com batida bem marcante e com uma letra peculiar, que fala de um garoto que encontrou na balada e que comeu, no sentido figurado, seu coração e seu cérebro, ou seja, uma paixão avassaladora na pista. O refrão é bem legal também.

"Speechless" é uma balada com forte apelo dramático, diferente de tudo que ela já fez. A música é linda e foi feita pra sentar, ouvir e chorar. Deu pra ter uma idéia de como é né?

"Telephone" é uma parceria com Beyoncé. Originalmente escrita para Britney Spears, que a rejeitou, se tornará hit pela voz de Gaga. A música é ótima, mas a quantidade exagerada de efeitos sonoros abafa os vocais, especialmente os de Beyoncé, que mal são reconhecíveis. É, digamos, muita informação.

"So happy I could die" é uma bela música dance, com batida menos frenética e uma letra que fala de masturbação de forma de forma não-explícita. É uma ótima faixa interessante e viciante.

"Teeth" é uma música estranha, mas não menos interessante. Com uma batida diferenciada, mais hip-hop e letra meio boba ("show me your teeths!), pode não agradar a todos.

"The Fame Monster" é uma ótima continuação do "The Fame", trazendo uma produção melhor e músicas tão boas quanto. Lady Gaga amadureceu artisticamente e prova com este álbum que seu sucesso não é fogo de palha.

Fotos do ano pela Billboard



O site dedicado à música Billboard.com, o mais famoso e respeitado dos EUA, divulgou um slideshow (superlegal!) contendo as "fotos do ano" no mundo da música.

Dentre elas estão fotos como a de Chris Brown, no papel de réu após agredir a cantora Rihanna, Michael Jackson em momentos felizes, Lady Gaga ao lado de um (assustado) rapper Eminem, Adam Lambert em um momento pra lá de chocante durante uma apresentação ao vivo, etc.

Vale a pena conferir conferir! Basta clicar aqui.

Britney Spears publica lista com maiores mentiras sobre ela em 2009


Isso mesmo! A cantora, constantemente alvo de críticas e especulaçoes sobre sua vida pessoal, resolveu publicar em seu site oficial britney.com, uma lista com as 75 principais notícias mentirosas e ofensivas sobre ela.

Dentre elas a de um suposto terceiro filho, a que disse que seu pai a controlava com ajuda de drogas, ou que solicitava performances de "pole dance" em seus quartos de hotel, entre outras.

A lista completa se encontra aqui.

Não sei o que dizer...

Taylor Swift, Beyoncé, Black Eyed Peas se apresentarão no Grammy


O novo Grammy americano promete bombar! Estão confirmadas as participações de artistas de peso como Taylor Swift, Beyoncé, Maxwell e a banda Black Eyed Peas.

Beyoncé acumula 10 indicações ao Grammy e Taylor Swift, 8.

O Grammy acontecerá no Staples Center, em Los Angeles no dia 31 de Janeiro de 2010 e irá ao ar pela CBS.

Novas performances ainda a confirmar, e serão anunciadas nos próximos dias.

CRITICA: She Wolf - Shakira


Como um sopro de frescor em meio tanto auto-tune e vozes robotizadas, chega o álbum "She Wolf" da cantora Shakira. Com uma mistura de instrumentos tradicionais e uma voz bastante natural, a cantora apresenta um som claro, concreto e interessante, diferenciando-se das demais cantoras pop atuais.

O álbum é curto, 9 faixas e mais 4 regravações em espanhol. A maioria das músicas é aproveitável. "She Wolf", o primeiro single, é uma boa canção pop, mas que não sintetiza a o clima proposto pelo álbum. Talvez a melhor escolha fosse "Did it again". Alegre, divertida e original, mostra melhor a cara da cantora e do álbum. Essa faixa seria a segundo single oficial, mas infelizmente, por motivos meramente comerciais, foi substituída pela fraquíssima "Give it up to me", parceria de Shakira com Lil' Waine e produzida por Timbaland. Tal faixa soa bastante forçada em meio ao todo, alem de parecer música da Jennifer Lopez (nada contra a Jennifer), fato potencializado pelo clipe, igualmente morno.

Voltando ao álbum, podemos destacar a gostosa"Good Stuff", a divertida "Men in this town" e "Gypsy", uma verdadeira pérola musical. Mas como nada é perfeito, Wyclef Jean retorna para mais uma participação na péssima "Spy".

Com vocais mais naturais e um estilo bem próprio, em sua maior parte, "She Wolf" é um álbum interessante, indispensável para quem curte boa música. Vale a pena conferir"

Nota: 8/10

CRITICA: Rated R - Rihanna


Rihanna está de volta com seu quarto álbum, que segundo a mesma seria mais autoral e menos dançante. Dito e feito.

Logo de início você irá notar que o som é muito diferente do álbum anterior, "Good Girl Gone Bad". Nada de batidas dançantes e letras bobinhas. O som é de longe mais maduro, com forte inspiração no rock (ainda que menos do que a cantora gostaria) e as letras freqüentemente fazem alusão a sua conturbada relação com o cantor Chris Brown. Versos como : "Got my middle finger up / I don't really give a f***," and "Any motherf****** want to disrespect / We don't play that s***," permeiam as faixas.

A vontade de Rihanna de fazer um álbum essencialmente rock, mas o hip-hop/RnB é que dá a tônica. Isso é devido à pressão da gravadora que provavelmente achou arriscado mudar totalmente o estilo e amargar um prejuízo nas vendas. Apesar disso, a influência roqueira ainda está presente em faixas como "Rockstar 101", com a inusitada participação de Slash e "Fire bomb", ambas ótimas faixas. De resto o álbum caminha no costumeiro Rn'B, terreno seguro para Rihanna.

As músicas falam de amor, ódio, relações perigosas (vide "Roussian Roulette") e também do lado "badgirl" da cantora ("Hard"). E as melodias ficam a cargo de produtores famosos e competentes como Justin Timberlake, na chorosa "Cold Case Love", que se refere indiretamente ao tal relacionamento criminoso e will.i.am, na ótima "Photographs", que parece ter sido retirada diretamente do álbum "The E.N.D." do Black Eyed Peas. "G4R" soa ilegitimamente "gangsta" e pode não agradar a todos, a já conhecida "Te amo" destoa de todo o resto mas serve para diversificar as sonoridades e a mais comercial e dançante de todas "Rude boy", que lembra os tempos de GGGB, é bem divertida.

Enfim, "Rated R" marca uma evolução na carreira de Rihanna como cantora, pois é realmente mais autoral e maduro, mesmo contrariando as pretenções comerciais da gravadora. O álbum já é um grande sucesso de crítica e também comercial, apesar dos singles lançados, "Roussian Roulette" e "Hard" não terem alcançado o topo dos "charts" como "Umbrella" e Don't stop the music" do GGGB. Vale a pena conferir!

Nota: 9/10

CRITICA: "One Love" - David Guetta


Depois de explodir no mundo pop com hits de enorme sucesso, David Guetta lança seu novo álbum com participações de peso, incluindo grandes apostas para 2010 como Kelly Rowland e Kid Cudi.
O DJ francês deixa seus vocalistas dominarem as faixas enquanto produz um espetacular background, cheio de batidas dançantes e envolventes. Após ouvir cada faixa você fica querendo mais, e coloca no repeat para se sentir numa verdadeira balada de House/Dance. De acordo como o próprio David, a intenção era juntar a batida house/eletrônica mais comum na Europa com o som hip-hop/urban dos EUA. E o faz com maestria.
Entre as melhores faixas podemos citar "One Love", com Estelle, "Memmories", com Kid Cudi e "Sexy Bitch", com o rapper Akon, simplesmente demais!
Ideal para festas e baladas, o álbum merece destaque por ter altíssima qualidade e por ser extremamente divertido.
Ligue o som no útimo volume e aproveite a divertida balada!

Nota: 9/10

CRITICA: Timbaland - Shock Value II


Após alguns adiamentos, e modificações na song list (retirada de músicas em parceria com Chris Brown e Shakira, por exemplo), eis que é lançado em 07 de Dezembro o tão esperado Shock Value II, do Timbaland. Bem recebido por público e crítica nos EUA, o álbum traz o que era esperado, mas nada além disso.
Recheado e participações de peso (algumas estranhas como Miley Cirus) e bastante auto-tune, o som de Timbaland continua legal, com uma pegada meio futurista/urban/techno, enfim uma mistura louca de ritmos que só mesmo um produtor como ele poderia mesclar com tanta competência.
Infelizmente o álbum sofre dos mesmos "problemas" do anterior: Ouvir Shock Value II é como ligar o IPod no "Shuffle", extremamente diversificado, mas sem continuidade. Além de algumas participações meio sem cabimento. Mas isso pode até ser justificado por se tratar de um álbum de produtor e não (apenas) de um cantor. Outro problema é o fato de que o som soa invariavelmente ultrapassado. Soa... 2006 demais. Não há nada de novo, e não há aquela sensação de novidade e frescor como houve no álbum anterior. Nem mesmo as participações causam algum impacto já que os artistas em questão não estão tão em alta atualmente, aumentando a sensação de atraso...
Quanto às músicas, são todas bem legais e divertidas, com batidas e "paradinhas" em seus devidos lugares. Destaque para "Say Something", com o rapper Drake e "Timoty, where you been" que são simplesmente ótimas. "We belong to music", com Miley Cirus soa como tema de um comercial infantil, mas não deixa de ser boa.
Enfim, Shock Value II é um bom álbum, mas que sofreu com a ação do tempo que, no mundo da música, corre ainda mais rápido. Se quiser ouvir um som inovador e fresco, com participações pra lá de atuais prefira "One Love" do David Guetta que é um arrazo!

Nota: 7/10