sexta-feira, 9 de julho de 2010

M.I.A faz barulho com /\/\ /\ Y /\ / Maya



A cantora M.I.A, conhecida por seu estilo musical peculiar, acaba de lançar seu novo álbum /\/\ /\ Y /\. O nome é estranho, a capa é estranha e as músicas idem. Mas isso é para quem não conhece a M.I.A.

Após o lançamento de Arular, seu primeiro álbum, ela se tornou conhecida por fazer uma inventiva mistura de ritmos, entre eles o funk carioca, promovendo uma sonoridade surpreendente e fresca, ao mesmo tempo em que fazia críticas sociais e políticas.

O segundo álbum "Kala" foi a consagração. Ela melhorou seu som em todos os aspectos, trazendo uma variedade ainda maior de ritmos e músicas viciantes. "Paper Planes" foi um grande sucesso mundial, reafirmando seu sucesso e mostrando que veio para ficar.

É interessante notar que o som de M.I.A é sempre provocante, poluido, às vezes até confuso, mas cada música é interessante à sua forma, fazendo pensar não apenas na letra, mas também no sentido de tantos sons e batidas estranhas contidas nelas. 

Em "/\/\ /\ Y /\" não poderia ser diferente. Tendo como tema a internet, a cantora volta a explorar diferentes sonoridades, exagerando propositalmente na dose e criando um som agressivo e inovador. Apesar de ser bem diferente e futurista, cheio de samples  e barulhos que podem parecer uma poluição sonora, o álbum é um pouco mais acessível que os anteriores, trazendo inclusive faixas mais clean e até mesmo a popzinha "XXXO", viciante ao extremo.

"Steppin Up" é uma verdadeira agressão sonora. Com sons industriais marcantes, traz uma batida inconstante e vocais modulados, resultando em uma faixa interessantíssima. "XXXO" é a mais pop de todas e que já toca nas rádios americanas. É bem clean e tem um refrão viciante. O batidão pesado volta em "Teqkilla", que é hipnotizante, mas desnecessariamente longa.

Outros destaques são "It Takes a Muscle", com um ritmo muito agradável que lembra o reggae, e com vocais  falados, e "Tell Me Why", que lembra o sucesso "Paper Planes" pelo ritmo parecido. As nervosas "Born Free" e "Meds and Feds", trazem um som meio rock, bem intenso.

Surpreendendo como sempre, M.I.A traz novamente um trabalho inovador e interessante, fazendo ainda críticas ao mundo virtual como um todo. Apesar de soar mais mainstream, o conceito musical da cantora continua o mesmo, fazendo música que incomode e divida opiniões. Indo no caminho oposto do pop atual, feito para brilhar nas paradas, o som de M.I.A é ousado e diversificado, feito para causar impressões, expressar e incomodar. Mesmo com toda a estranheza inicial, o som, bem experimental, acaba seduzindo exatamente por sua peculiaridade, se mostrando em sopro de novidade num cenário musical tão saturado de produções rasas e monótonas, que prima pela reciclagem.






    

domingo, 4 de julho de 2010

Será LOLene a nova sensação do pop?


O verão americano é uma época em que são lançados novos singles, novos álbuns e, claro, novos artistas. Katy Perry, Lady  Gaga, Ke$ha, todas se "lançaram" oficialmente nesta época e hoje são grandes nomes da música pop.  A aposta do momento é Lolene. Compositora, já escreveu músicas para ninguém menos que Britney Spears, Pink, Nelly Furtado. Agora, assim como Ke$ha, irá se lançar como cantora, se arriscando em um terreno dominado pelas grandes artistas com que já trabalhou. Será que ela vai colar?

Se depender de seu carisma e talento sim, pois a cantora, que acaba de lançar seu 1º single oficial "Rich (Fake It Till You Make It), é sexy, tem atitude e possui músicas viciantes. Ainda não consegui definir um diferencial nela, mas ela é divertida e tem tudo para dar certo.

Confira o clipe de "Rich", o single oficial:




E, para completar, o vídeo-prévia de seu álbum de estréia, "The Eletrik Hotel" você confere clicando aqui.

Vai nessa LOLene! Estamos torcendo!

"Bionic" de Christina Aguilera é o melhor álbum do ano segundo a Billboard



"Bionic" foi considerado o melhor álbum pop do ano até o momento, segundo a Billboard americana. Depois de tantas comparações com Lady Gaga, feitas por quem parece não entender tanto de música a ponto de considerar Christina, com 10 anos de carreira, uma cópia da mesma, o álbum finalmente é reconhecido por quem domina o assunto. Confira na íntegra:

(Nova York) - Nós podemos ter muita paixão por muitas divas, mas é preciso Christina Aguilera para nos lembrar que cantar é o que importa. Isso não é dizer que seu último álbum "Bionic" é sobre toda a sua voz, uma acrobata muscular que ficou mais elegante com a idade. Combine isso com a intenção de trabalhar com um número diverso de produtores e você tem o melhor álbum pop do ano até agora. Claro, "Bionic" foi feito para um mundo pós-Gaga, onde as comparações são inevitáveis e as apostas de vendas, altas. Porém, da inquieta introdução da faixa título (produzida por Santigold, John Hill & Switch) para a punky "My Girls" (produzida por Le Tigre e com rap de Peaches) para o glorioso arraso em "All I Need" (Sia Furler co-produziu os vocais), o cd de 18 faixas mostra uma artista confiante o suficiente para tomar direção da sua carreira com uma equipe criativa. Por ela ser ousada o suficiente para fazer de sua maneira, Aguilera mantém seu reinado."

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