terça-feira, 18 de outubro de 2011

Britney linda, armada e perigosa no clipe de "Criminal"



Finalmente podemos conferir o tão esperado videoclipe da música "Criminal", da Britney Spears. E surpreendendo a todos, a loira nos trouxe um dos melhores clipes de sua carreira, de longe. Depois de muitos clipes ótimos, animados, mas com uma Britney ainda meio travada lá no meio, a loira acordou de vez em "Criminal" e fez um clipe louco e cheio de polêmica.

A história, escrita por ela para o clipe, é simples: ela vive uma vida infeliz ao lado do marido que a maltrata e ofende e, quando acontece a gota d'água, em que o cara dá uma bofetada nela, aparece o "herói" criminoso, dá uma surra no mauricinho e foge com a Brini pra bem longe. Daí ela se apaixona por ele e começa a levar uma vida criminosa, cheia de ação, nas ruas e na cama rs.

O fato é que a Britney está super à vontade em cena. A dancinha que ela faz nas cenas em que canta é simples, mas com movimentos bem naturais, e as caras e bocas dela são exatamente as mesmas de antigamente. E as cenas de sexo são beeem quentes e ousadas. O fato de que o criminoso em questão é vivido pelo seu noivo, Jason Trawick, contribuiu pra isso.

Britney mostra com esse clipe que ainda tá cheia de gás, e que tem ainda muito para mostrar. É notória a evolução dela em cena, especialmente de "I Wanna Go" pra cá. Acho que é por isso que contrataram o mesmo diretor.

Como é bom ver Britney em sua melhor forma! Que venha mais um clipe como esse ainda nessa era.


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Vem aí o clipe de "We Found Love" da Rihanna



Novamente, vem aí mais um clipe farofa de uma música farofa. A onda do pop/dance/house/eletrônico parece não ter fim e Rihanna seguiu à risca a cartilha das músicas genéricas comerciais em "We found Love", carro chefe de seu sétimo álbum de estúdio "Talk That Talk".

O clipe, novamente dirigido por Melina Matsoukas, que já dirigiu muitos de seus clipes, entre eles "S&M" e "Hard", promete o de sempre: Rihanna sensualizando em meio a cenários paradisíacos, coisa já vista no boring "Only Girl". Pelo menos desta vez parece que vai ter dancinha rs. Confere aí o making of:


OPINIÃO: Joe Jonas aposta no urban pop em "Fast Life"



Enquanto os Jonas Brothers estão "dando um tempo", cada um deles têm se aventurado em coisas diferentes. Enquanto Nikki Jonas tem tentado o sucesso com o grupo de pop rock The Administrarion, além de participar de uma peça da Broadway, e o Kevin anda meio sumido, Joe Jonas resolveu se jogar de vez na música pop com um novo visual (bem melhor, por sinal), e um som mais maduro, totalmente diferente do que fazia no grupo.

Desde o primeiro single "See No More", já dava pra perceber que Joe seguiria um caminho um pouco diferente do que tem sido feito atualmente no mercado da música. Ao invés de lançar mais um álbum de música eletrônica com batidas fáceis e letras festeiras, ele resolveu fazer um pop maduro e com uma pegada totalmente urban, o que é muito bom. E obteve êxito graças aos ótimos produtores Danja e Frankmusik.

O álbum em tudo lembra FutureSex/LoveSounds, do Justin Timberlake. As batidas urban misturadas ao pop eletrônico soam bem, e trazem um certo frescor em meio a tanta dance music no mercado.
A sonoridade é geralmente sensual e obscura, bem como o álbum Blackout, de Britney Spears, que também tem Danja como um dos principais produtores. As letras falam sobre relacionamentos - em geral a parte chata deles. Mas isso não torna o álbum menos divertido.

Se "See No More" é mais pop e chiclete, "Just In Love" traz o que o álbum tem de melhor com um urban pop de primeira. A música é definitivamente cativante. "All This Time" lembra os bons momentos de Timbaland, com uma pegada hip-hop interessante. Em "Love Slayer" temos um eletropop dos bons, e muito bem produzido. É uma das melhores músicas que ouvi este ano. Batidas fortes e inconstantes em harmonia com sons futuristas caem como uma luva nesta produção de Danja.

A convidativa "Make You Mine" também é um destaque. "Sorry" é uma balada depressiva que parece direcionada a alguém em especial (Demi Lovato?), sendo um pedido de desculpas por fazer alguém sofrer. É uma ótima faixa.

O álbum como um todo é interessante, e é um ótimo pontapé inicial para uma carreira sólida de Joe Jonas pois, além de agradar aos fãs dos Jonas Brothers que cresceram, ainda deve atrair novos fãs da boa música pop.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

OPINIÃO: "Femme Fatale", da Britney é divertido e feito para as pistas



Britney Spears, como sempre, causou comoção ao lançar seu primeiro single de nova "era" "Hold It Against Me". Como a grande lançadora de tendências que é, trouxe em seu lead single um incrível break em dubstep, vertente da música eletrônica que vem ganhando cada vez mais espaço nas baladas de todo o mundo, e agora, com HIAM abrindo caminho, no pop mainstream. Mesmo que artistas como Robyn, por exemplo, já tenham se aventurado nesse estilo, Britney pode ser a responsável por popularizá-lo, devido ao alcance mundial de seus trabalhos. Por essas e outras, Femme Fatale promete ser mais um grande sucesso de sua carreira.

Tendo a dançante e eletrônica "Hold It Against Me" abrindo os trabalhos do novo álbum, era de se esperar que o álbum trouxesse uma sonoridade bem eletrônica e atual e, para a felicidade dos fãs, ao contrário do que aconteceu com vários outros artistas pop e mesmo da black music, Britney atualizou seu som para os novos padrões sem se descaracterizar. HIAM é dance e eletrônica, mas ainda é essencialmente Britney. Dos gemidos ao "hazay" pronunciado de forma peculiar, a música é mais um poderoso single com a marca da cantora, que nunca deixa a desejar.

Mas o melhor ainda ainda está por vir. O segundo single "Till The World Ends" é uma power-club-banger pra ninguém botar defeito. Pop à toda prova, a música se torna um vício na primeira audição. Escrita pela hitmaker Ke$ha, a música traz um refrão viciante, característico da loira.

Acalmando um pouco as coisas, mas sem deixar as batidas fortes e marcantes de lado, Inside Out é uma incrível faixa totalmente trabalhada no dubstep, do início ao fim. A letra, a batida, a voz de Britney, tudo casa perfeitamente, resultando em uma das melhores faixas do álbum. O refrão meio que referencial ("hit me one more time is so amazing... you're the only one who ever drive  me crazy...") é perfeito.

I Wanna Go é outro vício. Com um refrão que gruda como chiclete e a eurovibe combinada aos assovios, na bridge da música, você esquece a letra bobinha e se joga na batida contagiante da faixa.

Holl I Roll é aquela música "ame ou odeie" presente em todo CD da loira. Com uma vibe meio infantil, mas com letra sugestiva, a faixa é uma ótima produção de Bloodshy&Avant feita sob medida pra Britney. Eu, particularmente, adorei. A qualidade na produção da faixa é inegável.

Voltando ao batidão, Britney encarna a Femme Fatale em "(Drop Dead) Beautiful" e dá em cima de um cara em plena balada na cara de pau, com direito a cantadas de pedreiro das mais bestas, mas que na música cavem perfeitamente. Aqui o que importa é a batida, que é hipnotizante. A participação da rapper Sabi dá um up na música que é toda diversão. O refrão, pra variar, é mais um vício ambulante.

"Seal With A Kiss" é aquela música bobinha, engraçadinha presente em todo álbum da Britney que se preze. Mas desta vez, com a produção baseada num dubstep bem trabalhado, a música ganha força e acaba sendo mais uma ótima faixa dançante do álbum.

"Big Fat Bass" é a tão falada parceria de Brini com Will.i.am. Apesar da letra sem noção, a faixa é uma grata surpresa. Dançante, agitada e bem elaborada, a música vai se desenvolvendo de forma bem repetitiva,  até que Will.i.am avisa pra gente se preparar para o kickdrum que vem com tudo no break arrazador. O final mistura tudo e resulta num possível grande hit das pistas.

Depois vem "Trouble For Me", com um início promissor e eletrônico, a faixa se desenvolve e percebemos a voz da Britney um pouco mais forte e marcante.

"Trip To Your Heart" traz uma certa tranquilidade, apesar da pesada base eletrônica. A voz doce de Britney dá um toque todo especial a esta bela faixa.

"Gasoline" é a faixa mais pop do álbum. Sem grandes firulas eletrônicas, a música lembra os antigos sucessos da loira. É uma de minhas preferidas do álbum. O refrão em falseto é viciante e aletra é bem... quente. Britney geme que é uma beleza.

"Criminal" é a faixa mais séria e talvez a mais surpreendente do álbum. Com um início que lembra músicas medievais, a letra fala de um amor bandido, no qual ela se apaixona por um criminoso, sabe dos perigos, mas não está nem aí. Ela "ama o cara" e ponto final. É uma bela produção, com graves fortes e bem marcados que contagiam. É uma perfeição de música.

Na versão deluxe temos mais 4 faixas, todas ótimas, mas 3 delas não se encaixariam bem na proposta do álbum. A exceção é a maravilhosa Up N' Down. A música vicia e causa dependência. Com uma letra pra lá de sensual, a faixa é contagiante e poderia muito bem ser um dos singles do álbum e fazer muito sucesso.

"Selfish" é boa, mas não é lá um grande destaque. "He About to Lose Me" traz a voz de Britney bem limpa e grave. É uma ótima balada. E "Don't Keep Me Waiting" é onde Britney flerta com o rock, do jeito dela. A  música é a cara da Lindsay Lohan.

Enfim, Femme Fatale é um álbum eletrônico, dançante e divertido, feito para bombar nas pistas e ponto final. Nada de pensar na vida. É dar o play e sair dançando, sem pensar no amanhã. Os produtores conseguiram reunir ótimas produções e grandes melodias feitas sob medida para serem hits, e Britney da o seu toque em todas elas, deixando tudo com a sua cara. É um álbum obrigatório em suas festas e baladas.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Análise: Black Eyed Peas mais conceitual do que nunca em "The Beginning"


O The Black Eyed Peas, a banda do momento, não quer deixar a peteca cair e, logo após a apoteótica turnê mundial já emenda o lançamento de seu novo álbum, "The Beginning". Depois de adicionar um toque brasileiro nas música sem "Monkey Business" e nos levar para uma viajem ao futuro com "The E.N.D", a idéia do grupo agora é misturar os sons e temas visuais do passado com uma roupagem futurista. Como sempre, o conceito é muito bem executado.

Nada melhor para resumir isso do que o primeiro single "The Time (Dirty Bit)". Utilizando samples de "Time Of My Life", do filme Dirty Dance, o grupo traz uma uma faixa totalmente eletrônica e dançante. Passado e presente se misturam de forma perfeita nesta música. O resultado, no entanto, não agradou aos críticos a princípio, mas o público médio adorou a idéia e "The Time" já é #1 em vários países. 

Esta faixa, porém, pode dar a idéia de que o álbum é totalmente eletrônico, e que os Peas deixaram o hip-hop divertido de lado de uma vez por todas. Mas isso, felizmente, não se confirma no decorrer do álbum. O que se vê é uma mistura de ritmos fenomenal, e o tema retro-futurista é levado ao pé da letra.

O estilo inconfundível do grupo está em "Light Up The Night"."Wait a minute, uno, dos. It's time to go! Adios!" . Só o BEP pra soltar uma frase dessas e soar cool rs. A música tem um ritmo bem leve e agradável. E logo se percebe que as vozes dos Peas são utilizadas juntas com muita freqüência, coisa que acontece em todo o decorrer do álbum, como Will havia prometido. 

"Love You Long Time" tem a pegada do BEP de antigamente, exceto pelas vozes robotizadas. Aliás o uso de autotune no álbum é constante. É uma faixa muito boa e gostosa de ouvir.

Em "XOXOXO" will.i.am e Fergie simulam um casal que se comunica constantemente por mensagens de texto, para se sentirem próximos. Esta faixa traz o que eles fazem de melhor: letra super divertida ao som de batidas inusitadas e refrão viciante, com as vozes de will e Fergie unidas por um bom uso de sintetizadores, dando um toque todo especial. Após ouvi-la é impossivel não ficar repetindo "hugs and kisses, hugs and kisses, X's and O's!"

"Someday", que dispensa sabiamente a participação de Fergie, mostra que os Peas se viram bem sem ela, trazendo uma música incrível. O ritmo é bem pra cima e a letra fala de esperança e superação. Lembra um pouco "I Gotta Feeling" pelo clima relax.

"Whenever", que já é a grande preferida dos fãs, é realmente uma bomba! Poderá ser o grande hit do álbum, pois traz uma batida incrível um ótimo refrão, com Fergie soltando suas famosas notas altas. Nos shows da próxima turnê será um grande momento, com certeza.

"Fashion Beats" é uma das mais interessantes faixas. Levando o retro-futurismo ao último nível, a música tem um clima totalmente retrô e disco, típico das grandes baladas dos anos 80, mas com batidas atuais. A letra é bem pop/glam, do tipo que Madonna adora fazer. Na historinha,Will.i.am é um cara viciado em baladas e fashion beats, e acha que precisa de tratamento rs. Fergie completa o pacote de estranhices, gritando "in faaaaaaashioooooonnnnnn!" repetidas vezes. É uma faixa bem louca, segundo o próprio Will.

"Don't Stop The Party" é bombástica e com certeza ficará por muito tempo tocando nas grades baladas. É totalmente dance/eletrônica, e o hip-hop só aparece mesmo na letra. O ritmo crescente é ideal para as pistas.

"Do It Like This" também já é conhecida de todos. Bem hip-hop no início, traz um ritmo contagiante e letra bem superficial. Do meio pro final a faixa muda totalmente o rumo e se torna um batidão eletrônico pra ninguém botar defeito. É como "Imma Be", só que a mudança de ritmo é bem mais drástica.

"The Situation" é sensacional! O refrão lembra muito "Come as you are", do Nirvana, pela forma como é cantado. Os vocais Gwen Stefani wanna be da Fergie estão ótimos e elevam o nível da faixa de clipa pop rock.

"The Coming" é boa, mas pode ser irritante pelos gritos e por ser bem barulhenta. Seu ritmo inconstante, que lembra "OMG" do Usher, irá agradar a quem gosta do estilo. Ame ou odeie.

"Own It" é outra faixa com tema de auto-ajuda. Tem um ritmo legal, mas o refrão repetitivo não ajuda muito. 

"The Best One Yet (The BOY)" (reparem bem no nome) é outra ótima faixa. A base é bem electro e os vocais estão muito bons. O refrão, cantado por Fergie, é totalmente viciante. Uma das melhores do disco.

"Just Can't Get Enough", apesar de dançante, é essencialmente hip-hop e lembra os velhos tempos da banda. Talvez por isso seja tão agradável. Todos os Peas tem participação considerável, o que é muito bom.

"Play It Loud" é meio trance (só estava faltando isso mesmo rs). Começa de leve e logo fica explosiva. É uma ótima faixa, ideal para um fim de festa. Ótima para cantar junto. É surpreendentemente boa e fecha o disco com chave de ouro.

No final, o que se percebe é que o Black Eyed Peas cumpre bem com sua proposta. Traz um disco divertido, retro-futurista, dançante, sem perder a essência do grupo. É perfeito para se ouvir do início ao fim, pois não há uma variação muito grande entre as faixas, em termos de sonoridade, o que pode ser um ponto negativo para alguns. Ainda como pontos negativos posso citar o uso excessivo de autotune em algumas partes desnecessárias. Segundo Will.i.am esse efeito seria muito usado para acrescentar ao conceito futurístico do álbum, mas mesmo assim achei que poderia ter sido um pouco menos. E também o fato de que ouvimos pouco os integrandes Taboo e Apl. Eles até cantam bastante, mas a gente não percebe devido ao uso do autotune. É como se so o Will cantasse, mas não é o que acontece na realidade.

Supera o The E.N.D? Não sei. O The Beginning é mais palatável e pop à primeira vista e tem uma maior quantidade de músicas consideradas "boas". Mas o The END é mais forte em se tratando de hits, mesmo tendo muitas algumas faixas "não tão boas". The Beginning, pra mim, é mais divertido, e por isso poderá alcançar um público maior.

Espere ouvir muitos singles de The Beginning em 2011, além de muitos videoclipes super produzidos e tecnológicos. O grupo está levando a sério o novo conceito e não medirão esforços para que todos comprem a ideia. Se depender desse novo disco, é sucesso na certa!





quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Conheça Jesse J, a mais nova cantora louca do pedaço


Nesta época do ano é comum surgirem muitos novos artistas, alguns que conseguem se firmar no mundo da música (tendo talento ou não) e outros que não passam do primeiro single, tendo logo que mudar de profissão rs. Casos de sucesso podemos citar as recentes e talentosas Lady Gaga e Ke$ha, que são hoje grandes nomes no cenário pop mundial.

A grande aposta para 2011 é Jesse J. A mais nova louca do pedaço já tem contrato com gravadora e tem o seu primeiro álbum, ainda sem data de lançamento, assinado por ninguém menos que Dr. Luke e Max Martin, responsáveis por grandes hits de Britney Spears, Ke$ha e Katy Perry. Vendo assim até parece que ela é apenas mais uma em meio a tantas cantoras pop "montadas e produzidas", especialmente se levarmos em conta o seu primeiro single, "Do It Like a Dude", um pop ultra comercial e grudento, mas que já traz sinais de sua estranha personalidade. Mas não se engane. Ela é uma cantora excepcional, autêntica e tem talento, como se vê em sua outra faixa, possível single debut nos EUA, "Who You Are".

Espere ouvir MUITO o nome dela nos próximos meses e, enquanto seu álbum de estréia não chega, curta aí o video super freak de "Do It Like a Dude" e o áudio oficial de "Who You Are". Divirta-se com o primeiro e se emocione com o segundo rs:



Análise: Nikki Mnaj nos proporciona um belo "Pink Friday"


Desde que eu conheci a rapper Nikki Minaj eu já sabia que ela logo seria grande no mundo da música. Seus versos afiados apareceram em 9 entre 10 músicas lançadas em 2010. Ela já colaborou com Christina Aguilera, Kanye West, Trey Songz, Rihanna, Will.i.am, Eminem e muitos outros, criando um belo portfólio musical e deixando todos ansiosos para conhecer seu primeiro trabalho solo. Eis que nasce "Pink Friday", seu primeiro álbum.

A primeira coisa que se percebe ao se ouvir o CD é que a Nikki Minaj agressiva e afiada que aparece na maioria das participações especiais não é a única faceta da cantora. Há muitas músicas no álbum que mostram um lado menos caricatural e verdadeiro dela, a exemplo de "Right Thru Me" e "Save Me", minha favorita. São belas canções que mostram a Nikki por trás das caretas e roupas extravagantes.

Nikki tem muito a dizer. Seus versos trazem por vezes experiências pessoais e situações interessantes. Mas há também as músicas mais comerciais como "Check It Out (feat. Will.i.am) e "Your Love", que eu (nem a própria Nikki) curtimos muito. Em "Fly", outra faixa bem pop, a participação de Rihanna dá um toque todo especial, assim como Eminem em "Roman's Revenge". Segundo a cantora ela ficou surpresa pelo rapper aceitar colaborar com ela, desde que enviasse para ele uma proposta que tivesse a sua cara. Dito e feito.

As batidas graves são constantes e só dão força aos versos fortes das faixas. Aqui você encontra o mais puro rap, às vezes envolvido numa roupagem mais pop, pois vender é importante. Nikki consegue imprimir sua essência na maioria das faixas, fazendo com que o resultado final seja bem autêntico e inconfundível. Vale muito a pena participar deste interessante pink friday da Nikki.

Se ainda não a conhece, confira dois de seus clipes de estréia:

"Check It Out":



E "Right Thru Me":